sábado, 10 de novembro de 2012

PASTORES OU CABOS ELEITORAIS?

Há muito se tem discutido o papel da igreja no processo político, creio que há pessoas chamadas para a nobre arte parlamentar, homens capacitados por Deus para o exercício do seu mandato sem interesses mesquinhos ou na busca do poder. Nas últimas eleições para Prefeitura de Manaus – AM vimos dois grandes líderes religiosos dividindo o palanque com candidato e dizendo representar a denominação e que os seguidores votariam no candidato apoiado pelo Pastor. Voto de Cabresto? Que era um sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública. É um mecanismo muito recorrente nos rincões mais pobres do Brasil como característica do coronelismo. (http://pt.wikipedia.org). Esses mesmos líderes em eleições passadas colocaram sua prole no poder e causaram grande decepção sendo acusados de corrupção e sendo processados. O líder é livre para apoiar quem quiser, só não pode obrigar a igreja a segui-lo, pois não somos cegos e temos opinião própria, chega de usar a igreja como trampolim para interesses particulares, que não dizem respeito a comunidade, chega de falar em nome da instituição. O que aconteceu? O candidato apoiado pelos dois líderes evangélicos foi derrotado, púlpito de igreja não é para se fazer política, mas sim pregar o evangelho! Não se pode também usar a máquina da igreja para se fazer política, assim como a população, o povo evangélico mostrou que serve à Cristo e não ao homem, que obedece o seu coração e exerceu o livre voto e rechaçou a tentativa de se recriar em nossas igrejas o voto de cabresto. Aos líderes fica a lição, parem de manipular o povo, cuidem sim do seu rebanho e não se esqueçam Jesus Cristo está voltando! Ao invés de apoiarem a mentira e o engano deveriam ler mais a Bíblia a atentar para a promessa maravilhora do Senhor: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”. (Ef 1.4)

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