terça-feira, 29 de novembro de 2011

Silas Malafaia é destaque no The New York Times


O pastor Silas Malafaia foi destaque na edição do último sábado (26) do jornal The New York Times. Uma extensa matéria, escrita pelo correspondente Simon Ribeiro, destacou a popularidade dos livros e Dvds de pregação de Malafaia, bem como seus programas que hoje são dublados em inglês e transmitidos pelos canais de TV a cabo Daystar e Trinity Broadcasting Network.
O jornal americano o comparou a Edir Macedo e R. R. Soares, classificando-os de “líderes evangélicos que comandam grandes impérios”. Mencionou também as longas horas de programação televisiva que seus programas ocupam.
Porém, o grande destaque foi dado à “guerra” que ele vem travando contra seus inimigos: os líderes do movimento gay do Brasil, os defensores do direito ao aborto e ao que apoia a descriminalização da maconha.
Há o reconhecimento da força de suas palavras e capacidade de mobilizar milhares de pessoas que foram, por exemplo, até Brasília para uma passeata na capital contra o projeto de lei que visa punir qualquer tipo de discriminação contra os homossexuais, a PL 122.
Algumas declarações de Malafaia receberam atenção especial como “Eu sou o inimigo público n º 1 do movimento gay no Brasil”, algo que ele tem repetido diversas vezes. Mencionou também o ensaio escrito pela jornalista Eliane Brum para a revista Época, que mencionava das dificuldades de alguém ser ateu num Brasil cada vez mais evangélico e sua críticas ao que chamou de “disputa cada vez mais agressiva pelas quotas de mercado” entre as grandes igrejas.
Durante uma entrevista em Fortaleza, Malafaia teria chamado Elaine Brum de “vagabunda”, e enfatizou que “os ateus comunistas” em países como União Soviética, Camboja e Vietnã foram responsáveis por mais mortes do que “a guerra produzido por questões religiosas.”
Andrew Chesnut, especialista em religiões latino-americanas e professor da Universidade Commonwealth da Virginia, comparou Malafaia ao pastores mais conservadores dos EUA. “Ele é como Pat Robertson, no sentido de ser pioneiro no movimento que introduziu a direita evangélica na política nacional”, disse Chesnut.
O New York Times ressaltou o crescimento da influência dos evangélicos no país, inclusive na política e afirmou que enquanto o Brasil ainda tem o maior número de católicos romanos no mundo, passou a rivalizar com os Estados Unidos na quantidade de pentecostais.
A recente controvérsia do pastor Malafaia com a revista Época no tocante ao uso da palavra “funicar” numa declaração contra Toni Reis, um dos líderes nacionais do movimento de defesa dos direitos gays. A palavra foi grafada pelo repórter como “fornicar”, causando uma onda de piadas no Twitter e ataques de todo tipo. Embora a revista tenha se retratado, o episódio rendeu muitas críticas ao pastor.
Explicando que não tem pretensões de concorrer a cargos eletivos, Malafaia explica: “Deus me chamou para ser pastor e não vou trocar isso para ser um político.”
Na entrevista noticiada pelo jornal há uma citação que mostra a importância do pastor, que teria sido procurado por vários políticos atrás de seu apoio, inclusive a então candidata Dilma Rousseff.
Malafaia conta que respondeu: “‘Eu não tenho nada pessoal contra você. Acho até que você é uma mulher inteligente e qualificada. Mas como posso votar em você se passei quatro anos lutando com um grupo de seu partido que lançou um projeto de lei para beneficiar os gays?”.
O jornalista afirmou, no final da matéria, que a formação de Malafaia e de sua esposa, em psicologia o ajuda quando sobe ao púlpito para fazer “sermões carregados de lições de auto-ajuda e perseverança”.
A reportagem não deixou de mencionar que ele vive a prosperidade que prega, classificando-o de “milionário” e que possui uma luxuosa Mercedes-Benz, além de um jatinho Gulfstream, que traz escrito “Favor de Deus” na fuselagem. O pastor explicou que comprou usado e rebateu: “O papa voa em jumbo. Mas, se um pastor viaja em um avião a jato usado, é considerado um ladrão.”
Traduzido e Adaptado por Gospel Prime de The New York Times

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Como Tonzão de Os Hawaianos virou crente


A sede da Igreja Assembleia de Deus do Últimos Dias, em São João de Meriti, recebeu um público diferente na tarde de ontem. Quatro meninas chorosas fizeram plantão na entrada até serem recebidas por Tonzão, líder dos Hawaianos, que, desde o último sábado, largou o grupo e saiu de casa para se converter ao rebanho do pastor Marcos Pereira.

— Eu não quero mais fazer show. Se Deus permitir, e os outros integrantes (do grupo) quiserem, vou lá para dar satisfação ao público, mas de terno e gravata — conta ele, que está morando na igreja para fazer uma espécie de tratamento.

Desde janeiro, Tonzão vem frequentando as reuniões da Assembleia. Mas uma série de acontecimentos nos dois últimos meses o levaram a se converter.

— Sempre me emocionava nos cultos. Vi moleques criados comigo na Cidade de Deus que matavam, roubavam, cheiravam e se prostituíam transformados. Gente que se você dissesse um ‘ai’ era capaz de matar estava vestida de terno e gravata no sol, servindo quentinha aos cracudos (usuários de crack) — conta ele, que ficou ainda mais impressionado ao participar de uma cerimônia religiosa no Monte Vida Renovada: — É um lugar sagrado na mata, onde a gente sobe para receber o Espírito Santo. Eu, de joelhos no chão, no escuro, vi a sarça acesa, a árvore ficou toda iluminada quando o pessoal começou a orar.

Na ocasião, Tonzão, ou melhor, Everton Luiz da Silva Chagas, de 24 anos, diz que teve a revelação de que deixaria o grupo:

— Um amigo me disse isso, mas relutei. Ganhava muito dinheiro, tinha mulheres aos meus pés. Mas esse pensamento vinha todo dia.

Convulsão, batida de carro e conversão

Na última quinta-feira, Tonzão estava em São Paulo e, na saída de uma balada, começou a se sentir mal. Ele diz ter bebido vodca com energético.

— Fui hospitalizado e nenhum médico descobria o que eu tinha. Sentia arrepios, tontura, convulsão. Só melhorei quando falei com o pastor — conta ele.

Pelo rádio, o pastor Marcos rezou o cantor.

— Eu vi o espírito da morte com uma foice na mão saindo do corpo dele — garante o líder religioso.

Ao chegar ao Rio, no sábado, Tonzão resolveu ir à igreja. No caminho, pela Avenida Brasil, perdeu o controle de seu carro, um Vectra, e foi parar na mureta.

— Era como se alguém estivesse dirigindo meu carro. Senti que Deus estava me chamando. Poderia ter acontecido algo pior — diz o cantor, que, desde ontem, já estava dando seu testemunho em presídios.

Fonte: Extra

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

2000 acessos ao BlogQ


Quero externar minha alegria por nesses oito meses desde o lançamento do Blog, já tivemos 2000 acessos.

sábado, 12 de novembro de 2011

GESTÃO MINISTERIAL - Como Fazer Projetos Eficientes e Eficazes Para Gerar Receita na Igreja


O que fazer para os projetos de uma Igreja não seja engavetado? Vivemos num tempo em que a crise também chega aos nossos templos, muitos que deviam dar exemplo estão manchado o evangelho com a mau emprego ou desvio dos recursos da Igreja.
Algumas igrejas evangélicas mesmo sendo fiéis a Deus lhes faltam recursos, segundo o aprendido passo a elencar alguns motivos:
1. Ausência de sólida teologia econômico-financeira.
2. Conceituação negativa do dinheiro.
3. Negligência quanto às tarefas da Igreja.
4. Descuido quanto as perfil socioeconômico do rebanho.
5. Desvalorização do trabalho e pouca qualificação profissional...
Também é evidente que a falta de projetos/planejamentos eficientes e eficazes compromete a geração de receita.
A excelência administrativa é uma ferramenta essencial ao líder que almeja, por motivos legítimos, aumentar a renda da igreja.
O Dr. Alberto F. Roldán justifica que a tarefa pastoral é múltipla e complexa, pois abrange “administração, aconselhamento, liderança, ensino”.
O líder evangélico não é apenas um mero gestor, embora saiba que liderar e administrar façam parte de suas funções. E qual é a diferença? Peter Drucker explica: o administrador faz as coisas direito enquanto o líder faz as coisas certas.
A igreja não está no negócio de ganhar dinheiro; as finanças são apenas ferramentas para realizar a tarefa de salvar e amoldar vidas para o Reino de Deus. E nesse ponto é que muitos Pastores estão errando, trocando as coisas efêmeras, temporais, transitórias e passageiras pelas perenes nos céus.
(Módulo de Gestão Ministerial – Pr José Roberto Oliveira Chagas)

O Chamado de Abraão


Essa história começa com uma partida e isso é curioso porque não sabemos o que aconteceu na infância e juventude de Abraão, tudo porém estava ali, em sua bagagem: o que foi, era e o que haveria de vir. Digo, bagagem humana: conduta, educação, caráter. Aos 75 anos de idade, o hebreu, nascido em Ur, partia para uma nova e definitiva jornada. A estrada, encoberta pela areia do deserto, escondia o futuro do homem escolhido por Deus para ser o “Pai das nações”, por que ele? Pela fé. Por não ter Abrão se dobrado aos muitos deuses da mesopotâmia. Enquanto seus familiares cultuavam altares repletos de esculturas, ele passava ao longe, escolhendo se isolar em conversa com Deus. Um Deus que para ele ainda era misterioso, contudo real. Tão vivo e real que o fez obedecer sem reservas. Imagine quão grande era a fé desse homem para ouvir e seguir Algo que ainda haveria de se revelar a um povo. Ninguém ouvira falar no "Deus de Israel”.

“Sai da tua casa, da tua parentela para a terra que te mostrarei” Gn 12:1

A fala de Deus estava no tempo futuro; “te mostrarei” ou seja: “ainda não conheces, vou te mostrar, em um dia e hora desconhecidos”, quando (!?) A Bíblia não narra que existiu uma preocupação de Abraão em relação, ele não pressionou Deus para obter certezas: “ Ok, eu vou mas preciso de uma garantia”, não! Ele foi, simplesmente!

E sabe de algo fantástico?! Abraão foi escolhido entre milhares de milhares (quem sabe milhões) para ser o pai dos que creem e ter as nações por herança - “De modo que os da fé são abençoados como o crente Abraão” Gl 3:9.- mesmo sendo falho, por vezes atrapalhado! É que a bondade e o mérito da aliança firmada entre Deus e Abraão não estava no homem, mas em Deus! Foi Deus quem perdoou os erros do patriarca e não desistiu dele. Temos aqui uma história marcada por amor e misericórdia que acolheu e abençoou um homem cheio de falhas através de um relacionamento profundo de confissão e perdão. Aleluia!

Pragas no Palácio
Já no inicio da jornada, que começa com uma partida, Abraão comete um erro. Ele ia em direção ao Neguebe, mas como a fome assolava o lugar ele dá meia volta e ruma ao Egito: “Havia fome naquela terra; desceu pois Abrão ao Egito, para ai ficar porquanto era grande a fome na terra” Gn 12:10. Ôpa! O Egito não era rota do mapa da promessa! Mas não para por aí: Por medo de ser morto por causa da beleza de Sara - “ Os egípcios quando te virem, vão dizer: É a mulher dele e me matarão deixando-te com vida” Gn 12:12 - ele diz que a esposa era sua irmã. Isso deu uma confusão daquelas! “porém o Senhor puniu Faraó e a sua casa com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrão” Gn 12:17. Todos no palácio acordaram com feridas, coceiras, piolhos, hemorroidas e sabe-se mais o que, tudo por conta da mudança de rota de Abrão. Então, Deus ficou furioso com ele e disse: “Por que fui te escolher homem? Você faz tudo errado! Preciso urgentemente encontrar um substituto, volta lá pra UR!” Ou, ou, essa parte não existe, é por minha conta. A verdade é que Deus prosseguiu investindo em Abraão, acreditando nele e abençoando-o. Isso fala de algum modo a seu coração?

Adeus Sossego!
Quer conhecer mais erros de Abrão? Seu relacionamento com Agar gerando Ismael. Ele não deveria ter dado ouvidos a esposa Sara nesse negócio. O homem é o sacerdote da família, essa missão Deus entregou ainda no Éden para Adão, por isso na hora de “acertar os ponteiros” na história da serpente e da maça, Deus se dirige a Adão: “comeste da árvore que te ordenei que não comesses?” Gn 3:11. Adão não deveria ter comido e ponto final. O mesmo acontece na vida de Abrão, que deveria ter rejeitado a proposta indecente de sua esposa: “Olha Sara, te amo demais mulher, mas Deus disse que nos daria um filho, nascido de ti, vamos aguardar”. Falhou o velho Abrão. E essa história com Hagar deu outra confusão daquelas! A vida de Sara virou um inferno, e lá estava o patriarca às voltas com as mulheres se digladiando, adeus sossego! Ou, ou dessa vez Abrão; a promessa já era! Você falhou amigo, aguente as consequências, dê meia volta para Ur dos caldeus. Como Deus iria suscitar descendência de um herdeiro que ele não escolhera? Como fazer uma grande nação, incontável como a areia do mar e as estrelas do céu de uma criança com sangue egípcio correndo pelas veias? Abraão onde fica a aliança que firmada em Siquém, nos carvalhais de Manre?

E por treze anos, Deus ficou em silêncio para com Abraão. Tudo parecia ter acabado: A jornada, a promessa, o relacionamento. Até que: “ Quando atingiu Abrão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse: Eu sou o Deus Todo Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito” Gn 17:1. Deus não esquecera, nem desistira de Abrão.

Ouvindo Deus
Tinha Ismael treze anos de idade quando Deus se revela novamente a Abrão, após um longo período de silêncio. A partir de então, ocorre um mudança considerável no marido de Sara, ele experimenta um quebrantamento tal, uma reverência a Deus que dá origem a um novo homem. No silêncio ele foi moldado, ele buscou a face do Senhor e refletiu sobre a vida. Houve metanoia: mudança de direção, arrependimento, é tanto que ao ouvir Deus novamente Abrão cai de joelhos, com o rosto em terra Gn 16:17. Ô Deus eterno de amor e glória, que se compadece dos fracos cuja fidelidade é para todo o sempre! Com o novo homem, nasce o novo nome: de Abrão para Abraão.

Na jornada com Abrão, Abrãao
Reler a história de Abrão tem sido um bálsamo para minha vida. Não somos escolhidos por méritos próprios, nem chamados de igual forma. Deus em Seu eterno amor se compadece dos que creem, dando-lhes uma nova vida, repleta de bençãos. E bençãos tem a ver com sobrenatural, é algo que se torna possível pela ação e intervenção do céu. Meus erros não farão Deus desistir de mim, isso não deve ser causa de frustração, depressão , desânimo ou abandono de relacionamento. Não é o começo da jornada que define meu fim, mas é a progressão, o caminhar, o fim, a chegada. O pecado que habita em mim não deve ser maior do que o amor que me atrai ao Pai. Quando Deus nos pede para renunciar, por mais duro e difícil que seja obedecer, ele cuida; torna possível, recompensa. Algo que ficou bem firmado em meu coração sobre Abraão foi: Posso viver sem agradar a minha carne, mas sem Deus não subsisto, não existo. Dessa forma, escolho Deus porque Ele me fará vencer. Se escolher a carne, essa “alegria” me será passageira e se evaporará em algum lugar da caminhada. Oro a Deus para que esse estudo seja um marco em sua vida, como tem sido na minha. Oro para que os erros de sua caminhada sejam convertidos em sabedoria de vida, em redirecionamento e sobretudo oro para que a benção de Deus o acompanhe nessa jornada rumo a Terra Prometida. Em Nome de Jesus!

Autor: Wilma Rejane
Via: www.estudosgospel.com.br

O Novo Perfil Evangélico Brasileiro

Recentemente a revista ISTO É publicou uma matéria intitulada: “ O Novo Retrato da Fé no Brasil”. Através do resultado de várias pesquisas sociológicas, a matéria tenta demonstrar que a religiosidade do brasileiro está mudando, pois foi observado que aumentou a frequência da migração religiosa, ou seja os adeptos estão cada vez menos fiéis a sua fé, segundo as pesquisas 23,5% das pessoas trocaram de religião em algum momento de sua vida. Os principais motivos seriam o secularismo, que dificulta a passagem das tradições dos pais para os filhos, a racionalização do sagrado que transforma a crença em mercadoria a ser escolhida segundo a necessidade do adepto, e o sincretismo religioso que é responsável pelo obscurecimento das fronteiras entres as tradições religiosas.
As pesquisas mostram que tem crescido o número dos cristãos que migram para os cultos afros. “A teóloga Lídia Maria de Lima irá defender até o final do ano uma dissertação de mestrado sobre o trânsito religioso de evangélicos para religiões afro-brasileiras. A pesquisadora já entrevistou 60 umbandistas e candomblecistas e verificou que 35% deles eram evangélicos antes de entrar para os cultos afros. Preterir as denominações cristãs por religiões de origem africana é outro tipo de migração até então pouco comum. Não é, porém uma movimentação tão traumática, uma vez que o currículo religioso dos ex-evangélicos convertidos à umbanda ou ao candomblé revela, quase sempre, passagens por grupos de matriz africana em algum momento de suas vidas. (…) A teóloga Lídia sugere que os sistemas simbólicos das religiões evangélica e afro-brasileira têm favorecido a circulação de fiéis da primeira para a segunda. ‘Há uma singularidade de ritos, como o fenômeno do transe. Um dos entrevistados me disse que muito do que presenciava na Igreja Universal (do Reino de Deus) ele encontrou na umbanda’ “. [1] (Veja a entrevista com Silvio Garcia, ex-pastor evangélico que se tornou pai de santo)
http://www.istoe.com.br/reportagens/152980_O+NOVO+RETRATO+DA+FE+NO+

terça-feira, 1 de novembro de 2011

HOMILÉTICA - Analise Crítica, Histórica e Teológica da Pregação


Começo está análise com o que aprendi no curso com o Pr José Roberto de Oliveira Chagas (WWW.ibitek.com.br). A pregação evangélica está em crise em muitas igrejas. Os grandes culpados são os próprios pregadores.
Os próprios pregadores também vivem uma fase crítica. E a crise na pregação. Um problema grave, nesse caso, é falta de conteúdo bíblico e teológico. Suas “prédicas”, são meras citações de textos fora do contexto que prometem ao povo sucesso financeiro, saúde, felicidade plena, etc.
Não é sem razão que boa parte dos sermões pregados atualmente não ajuda a igreja a adorar a Deus (na vida e no culto!), nem incentiva à ação social.
Pluralismo e pragmatismo religioso hoje são ingredientes das mensagens: diluir a Palavra de Deus para não perder fiéis. Sem falar na falta de conversão genuína dos próprios pregadores.
AL Martin alertou que todos os fracassos na pregação de nossos dias envolvem, basicamente, as falhas do homem que prega e da mensagem que anuncia. Karl Rahner disse que os cristãos são a razão de existirem ateus no mundo.
Excesso de “espiritualidade” – desculpa para não estudar a Palavra de Deus com zelo e constância. John Calvino, o egrégio reformador, declarou com veemência: “Ninguém chegará a ser bom ministro da Palavra de Deus a não ser que seja, em primeiro lugar, um estudioso da mesma”.
Pregador algum terá a aprovação de Deus se não for santo; e, pregador algum terá a legitimação do público sem se preparar!
Falta de capacitação Bíblica e Teológica. A Bíblia ainda é um livro desconhecido para muitos evangélicos. Falta leitura sistemática, interpretação correta e prática condizente.
O Dr. Wander de Lara Proença, pesquisador deste tema, cita alguns dos principais fatores que ocasionam tal situação:
1. Facilidade para se exercer o pastorado no Brasil (pessoas ainda neófitas ou sem o mínimo de preparo bíblico e teológico auto-intitulam-se pastores/as, alugam um salão e logo passam a ter um grupo de seguidores.
2. Interesse em fazer a igreja crescer a qualquer preço (líderes, seduzidos pela tentação dos números, tornam superficial o ensino da Palavra).
Logo igreja vira empresa, púlpito vira balcão, crente vira cliente, sacerdócio vira negócio, vocação vira profissão, pastor vira mero gestor...
Claudionor Correia de Andrade define Homilética como arte de elaborar e apresentar sermções, é a displina que nos leva a falar com elegância, desenvoltura e propriedade bíblica e evangélica.
Para John Piper: o alvo da pregação – a glória de Deus; a base da pregação: a cruz de Cristo; o dom da pregação: o poder do Espírito Santo! Os três principais objetos de análise homilética são: o pregador, a mensagem e o ouvinte.
J. I. Packer, após estudar a doutrina das Escrituras por muito tempo, arremata: “A Bíblia é Deus pregando”.