terça-feira, 1 de novembro de 2011
HOMILÉTICA - Analise Crítica, Histórica e Teológica da Pregação
Começo está análise com o que aprendi no curso com o Pr José Roberto de Oliveira Chagas (WWW.ibitek.com.br). A pregação evangélica está em crise em muitas igrejas. Os grandes culpados são os próprios pregadores.
Os próprios pregadores também vivem uma fase crítica. E a crise na pregação. Um problema grave, nesse caso, é falta de conteúdo bíblico e teológico. Suas “prédicas”, são meras citações de textos fora do contexto que prometem ao povo sucesso financeiro, saúde, felicidade plena, etc.
Não é sem razão que boa parte dos sermões pregados atualmente não ajuda a igreja a adorar a Deus (na vida e no culto!), nem incentiva à ação social.
Pluralismo e pragmatismo religioso hoje são ingredientes das mensagens: diluir a Palavra de Deus para não perder fiéis. Sem falar na falta de conversão genuína dos próprios pregadores.
AL Martin alertou que todos os fracassos na pregação de nossos dias envolvem, basicamente, as falhas do homem que prega e da mensagem que anuncia. Karl Rahner disse que os cristãos são a razão de existirem ateus no mundo.
Excesso de “espiritualidade” – desculpa para não estudar a Palavra de Deus com zelo e constância. John Calvino, o egrégio reformador, declarou com veemência: “Ninguém chegará a ser bom ministro da Palavra de Deus a não ser que seja, em primeiro lugar, um estudioso da mesma”.
Pregador algum terá a aprovação de Deus se não for santo; e, pregador algum terá a legitimação do público sem se preparar!
Falta de capacitação Bíblica e Teológica. A Bíblia ainda é um livro desconhecido para muitos evangélicos. Falta leitura sistemática, interpretação correta e prática condizente.
O Dr. Wander de Lara Proença, pesquisador deste tema, cita alguns dos principais fatores que ocasionam tal situação:
1. Facilidade para se exercer o pastorado no Brasil (pessoas ainda neófitas ou sem o mínimo de preparo bíblico e teológico auto-intitulam-se pastores/as, alugam um salão e logo passam a ter um grupo de seguidores.
2. Interesse em fazer a igreja crescer a qualquer preço (líderes, seduzidos pela tentação dos números, tornam superficial o ensino da Palavra).
Logo igreja vira empresa, púlpito vira balcão, crente vira cliente, sacerdócio vira negócio, vocação vira profissão, pastor vira mero gestor...
Claudionor Correia de Andrade define Homilética como arte de elaborar e apresentar sermções, é a displina que nos leva a falar com elegância, desenvoltura e propriedade bíblica e evangélica.
Para John Piper: o alvo da pregação – a glória de Deus; a base da pregação: a cruz de Cristo; o dom da pregação: o poder do Espírito Santo! Os três principais objetos de análise homilética são: o pregador, a mensagem e o ouvinte.
J. I. Packer, após estudar a doutrina das Escrituras por muito tempo, arremata: “A Bíblia é Deus pregando”.
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Hoje João Batista não pregaria em muitas igrejas, hoje a oferta da viúva pobre seria rejeitada em muitas igrejas e hoje Jó seria taxado de homem sem fé em muitas igrejas...
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